domingo, 11 de novembro de 2007

Afinal de quem é o mandato?

Normalmente, em época de campanha eleitoral para as eleições, principalmente as Autárquicas, é frequente ouvir-se os responsáveis da CDU apelarem ao voto dos eleitores, para que não tenham medo da foice e do martelo do Partido Comunista Português. O que é importante é votarem nas pessoas. Porque, dizem, são escolhidas as melhores pessoas para serem sujeitas ao voto popular.
Passadas as eleições, tudo se contradiz.
Conforme aconteceu recentemente, o Presidente da Câmara de Setúbal ao fim de um ano mandato é obrigado a renunciar ao cargo.
Luísa Mesquita perde a confiança política porque não aceitou renunciar ao cargo de deputada e vereadora na Câmara Municipal de Santarém.
Mais recentemente, o PCP da Marinha Grande anuncia em conferência de imprensa a renuncia de Barros Duarte como Presidente da Câmara, sem que este tenha estado presente e dado o seu acordo a tal decisão.
Mas, mais surpreendente ou talvez não, é a afirmação do dirigente do PCP da Marinha Grande, Artur Marques ao Jornal de Leiria na sua edição de 11 de Outubro p.p.: " De qualquer forma, o que é norma no PCP é os lugares serem do Partido e não das pessoas. Quando o Partido entende renovar, os lugares devem ser postos à disposição"
Em resumo: Afinal vota-se no Partido e nas suas decisões futuras. O resto é estratégia para ganhar os votos dos eleitores.

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